No dia 13 de maio, às 15h, acontece no Espaço Força e Luz a 5ª edição do Seminário Repensando Museus. O evento faz parte das atividades da 21ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e recebe representantes do Museu Estadual da Oficina de Criatividade, do Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia (AMAA) e do Museu Baldio, que debaterão a temática "Museus, sustentabilidade e bem-estar".
O encontro pretende apoiar a saúde e bem-estar global, ações climáticas e a vida na Terra, três dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao mesmo tempo, o Seminário Repensando Museus promove e divulga diferentes museus do estado, trazendo a público diferentes perspectivas museológicas e de gestão. A Semana dos Museus acontece entre os dias 15 e 21 de maio e celebra o Dia Internacional dos Museus (18 de maio).
SOBRE OS MUSEUS CONVIDADOS
Museu Estadual da Oficina de Criatividade (Barbara Neubarth): O MEOC nasce em 2022 voltado à salvaguarda, pesquisa, comunicação e preservação do acervo da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, criada em 1990 como um espaço de reabilitação psicossocial. Para a implementação do museu, a oficina reuniu cerca de 200 mil obras de arte desenvolvidas por moradores e frequentadores do Hospital Psiquiátrico, pacientes internados na área hospitalar, ambulatorial e grupos da comunidade do entorno.
Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia (Isabella Alves Guimarães): O AMAA se apresenta como um repositório digital de narrativas orais, escritas e materiais, tendo por objetivo a difusão e socialização de acervos e pesquisas científicas. A partir de uma abordagem feministas descolonial propõe um tratamento dinâmico e acessível de acervos depositados em laboratórios, museus e bibliotecas.
Museu Baldio (Marcelo Chardosim): O Museu Baldio é um museu vivo, efêmero, comunitário, a céu aberto e expandido por artistas e coletivos entre as badlands de Alvorada/RS. É um museu da arte de construir memórias, cuidar da terra, preservar e fazer culturas, experimentar espaços vivos com arte, fuga, poesia, convivência, cura, reencantamento, pesquisa e bioconstrução social. A museologia baldia é um labirinto promotor de encontros com a paisagem. As pessoas passam, observam, interagem com o espaço, contam histórias, deslocam resíduos, plantam árvores, criam vínculos e novos sentidos para as “terras baldias e improdutivas”.
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