Nesta quinta-feira, dia 14/11 às 19h, abriremos a exposição "OEC – Observatório Estético do Clima", que faz parte do 9° Festival Kino Beat. A mostra é assinada pelo coletivo Animal Autotune.
SOBRE A EXPOSIÇÃO:
Especialmente para o Kino Beat 15 anos, o coletivo desenvolveu a série de obras chamada OBSERVATÓRIO ESTÉTICO DO CLIMA (OEC).
OEC é uma série de obras idealizada especialmente para o Kino Beat 2024, que visa criar e aplicar modos materiais e audiovisuais de representação para as mudanças climáticas agenciadas pelo Antropoceno.
Em OEC, o coletivo Animal Autotune se propõe a fazer a ponte entre 1) a arte contemporânea, operada por som, vídeo e outros materiais físicos; 2) dados científicos que registram historicamente temperatura, quantidade de chuvas,velocidade dos ventos e outros eventuais dados climáticos; e 3) contextos políticos, dinâmicas existenciais e eventos históricos.
Sendo assim, o objetivo central dessa proposta é evidenciar a relação das mudanças climáticas com os modos de vida na Terra, demonstrando como a aceleração produtiva é uma dinâmica humanista destrutiva ao planeta e como existem modos existenciais mais alinhados à preservação e desenvolvimento de um ecossistema diverso, multiespécie e multiculturalista.
SOBRE O COLETIVO:
Formado por Mario Arruda e Filipi Filippo, o coletivo Animal Autotune opera enquanto plataforma de pesquisa, criação e execução de obras audiovisuais e instalativas. Tem como foco temático central a relação das sonoridades, visualidades e outras materialidades estéticas com as tecnologias de produção e seus efeitos produtivos e destrutivos, que compõem tanto a arte contemporânea quanto as forças do Antropoceno.
SOBRE O FESTIVAL KINO BEAT:
Ao longo dos últimos quinze anos, o Kino Beat desenvolveu de forma gradual a sua identidade e os seus espaços de atuação. Originalmente criado como uma mostra de cinema, com filmes relacionados à música, a marca atualmente se posiciona como um festival de arte contemporânea, e articula a arte do seu tempo, independente da linguagem. As programações se manifestam como: exposições, instalações, performances, espetáculos, shows, mostras, residência artística, ações formativas, e outros formatos, que a cada ano se somam e reinventam o festival. O conteúdo das atividades, derivam da ampla relação que o significado do seu próprio nome estabelece: KINO (imagem, movimento) BEAT (ritmo, som). Com abordagens transdisciplinares e reflexão crítica indisciplinada, a curadoria e os artistas envolvidos, movimentam-se na busca por experimentações, para a produção e difusão de obras, perspectivas, vozes, afetos e ideias sobre e para o mundo.
Durante a sua história, em corrente nona edição como festival, promoveu centenas de atividades com artistas locais, de diversas partes do Brasil e do mundo, movimentando milhares de pessoas em eventos gratuitos. O Festival tem como missão, surpreender e desafiar, ao mesmo tempo, tem a necessidade de formar e consolidar públicos, e ser um agente catalisador para artistas locais e um ponto de conexão com o exterior.
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